A VISITA DAS AVES
As aves diariamente,
Fazem-me doces visitas;
Sempre cautelosamente,
De plumagens bonitas.
São as Rolas docemente,
E as Pegas tão catitas;
Que no jardim alegremente,
Brincam e fazem fitas.
O Melro sempre presente,
Perto de outras aves fica;
Até da Poupa inocente,
E dos Pardais que o irrita.
Mais distante e mais valente,
O Pombo bravo se agita;
Anda disfarçadamente,
Nem com todas coabita.
Nasce o dia felizmente,
Com tanta ave bem-dita;
Da liberdade presente,
Para quem no milagre acredita.
José Faria
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