POETA NÃO SOU
Um dia, alguém me chamou
de poeta
E um sorriso sombreou minha
boca,
Na vida nunca almejei
essa faceta
E tão aprazível epíteto
me sufoca;
Chamem-me fazedor de
versos loucos
Catador de palavras belas
e amorosas
Ajuntador de versos e
ainda uns poucos
Galanteios às doces
mulheres mimosas;
Forjo poemas de
encantamento e amor
Pinto telas mentais com
muita paixão
Esculpo na pedra da
libido o meu ardor
Canto louvores à flama do
meu coração;
Por favor não me julguem
poeta ou escritor
Sou um simples escrevente
de rimas que soa
Só entendo versificar
estrofes de muit’amor
Sou Fernando, mas não sou
Fernando Pessoa.
Fernando Santos
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