sexta-feira, 24 de março de 2017

SÓ SE MORRE NO ESQUECIMENTO


SÓ SE MORRE NO ESQUECIMENTO

Sim, só se morre no esquecimento
Porque não esquecidos nós vivemos
Ficando nossa memória que temos
Em escritos, actos e sofrimento.

Que nossa vida não seja lamento,
Honradez e dignidade obtemos
Justiça, honestidade, queremos
Valores universais que eu tento.

Ficam para sempre as obras nossas
Sendo assim somos inesquecíveis
Se me lês faz isso sempre que possas

Não morremos, só somos invisíveis
Tudo isto nunca provoca mossas
Pois jamais nós seremos perecíveis!

Arnaldo Teixeira Santos

in “Colectânea de Poesia Solar de Poetas, Volume II” (Março 2017)

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