DAS DUAS... UMA
Digo?!
Não digo?!...
Escrevo?!
Não escrevo?!...
Escrevo.
Meu amigo,
sofro em mim
um mal terrível...
«apaixono-me sempre
por quem não devo!»
E sofro...
sofro o mal da paixão errada!
Sofro calado
porque falar... não
adianta nada!
Sofro por ter amado
daquelas duas... uma.
Sofro
pois nunca devia
ter amado nenhuma!...
Manuel Maia
in “A Voz do meu pensamento”
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