CARTA DE AMOR
eu quereria amor, ver o
sol nascendo como outrora,
no brilho da tua nudez,
nas aguas matinais ao
dealbar da Aurora!...
encostar, serena, o meu
ouvido ao teu peito...
oiço teus sinais...
bálsamo de meus queixumes
doloridos, punhais...
eu quereria beber das
rosas rubras o orvalho ...
-onde sedosa a tua pele?
-onde teu colo?- porto de
abrigo - teu cheiro?...
em busca do tempo perdido
juntamente choro enquanto
rio...
eu quereria ser o outrora
agora!...
tudo quanto vivo é
(des)concerto!...
fico perdida…
("afinal as pessoas
que nunca escreveram cartas de
amor é que são
ridículas")
Maria da Conceição
Afonso Morais
in “No sítio do Coração”
Cartas de amor...
ResponderEliminar"Tenho que admitir que sou um seu admirador...
Então ponho as coisas desta maneira...
É muito, muito difícil...não serve para mim...o infinito eu não alcanço...
É fácil não presta...
Ora, no intervalo tomo café, bebo laranjada, como pipocas, converso, vejo as fotos dos actores espalhadas nos corredores...etc,etc e tal...
Encho-me de tolas ideias mas vivo ou sonho...
O que nos acompanha é a luz e a sombra...
Devemos estar no lado da Luz...
Eu estou do seu lado e já posso dizer que gosto de estar...
Quanto mais querida és mais derretido fico...
Fique assim actriz bonita e nua...
será sempre Princesa"
...e as que são ridículas
Luís Pedro Viana
Condado de Moreira
31 03 2017