sexta-feira, 23 de novembro de 2018

SOMBRA!



SOMBRA!

Não me largas sombra…
Páras, quando paro, caprichosamente
Aceito a união.
Não me largas: fosse eu um devasso atrevido sedutor e
Seria o algoz da arca da insatisfação.
Não me largas: o corpo e alma com as amarras
Feitas de laços da sedução… cadeados eternos!
Não me largas: o medo que atravessa
O caminho passado.
Não me largas: o dinheiro vem sempre depois
E não alcanço primeiro.
Não me largas: entre Sombra!
Não me largas sombra…
Páras, quando paro, caprichosamente
Aceito a união.
Não me largas: fosse eu um devasso atrevido sedutor e
Seria o algoz da arca da insatisfação.
Não me largas: o corpo e alma com as amarras
Feitas de laços da sedução… cadeados eternos!
Não me largas: o medo que atravessa
O caminho passado.
Não me largas: o dinheiro vem sempre depois
E não alcanço primeiro.
Não me largas: entre a dúvida e o passado.
Não me largas: ser de outrem e aqui servir hoje.
Não me largas: enquanto escapas e a sombra
Não for sentida / perdida/.
Não me largas: satisfeita a espera, sombra negra
Que se apaga com a noite,
Noite infinita…
Sombra…

Luís Pedro Viana
Condado de Moreira
Setembro 2018

Sem comentários:

Enviar um comentário