O CENTRO DO UNIVERSO
És o remo do meu barco,
Na correnteza da vida.
És o bordão do ceguinho,
Tacteando a escolha do
caminho.
És o guia, a estrela,
A luz do sol e o luar,
Que alumia o caminhar.
És o almejado manjar,
A preciosa iguaria,
De requintado sabor.
És o servo e és o senhor.
És a espuma do mar
Que refresca sem molhar.
És a areia morena,
Da nossa praia pequena.
És a música do nosso
amor,
Tocada com todo o fervor.
És a lareira acesa
E o pão na nossa mesa.
És a acha do nosso lar,
Conjugando em todo o
tempo,
As formas do verbo amar.
És o centro do nosso
Universo
És tudo o que pode ser
dito em verso…
Irene Costa
in “O livro da Nena”
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