SERÁ QUE VOU VOLTAR A
SER CRIANÇA?
Foi num prédio alto,
ali ao lado
Que descobri o meu
passado,
Da pessoa que era.
Hoje carrego um fardo
pesado,
Por esse meu triste
passado.
Em aventuras de
quimera.
Eu na vida era alguém,
Hoje reconheço ter sido
um filho da mãe
Fazia mau uso da
religião,
Tornei-me num grande
machão.
Passando noites bem
regaladas.
Comi criadas, solteiras
e casadas
Que não me largavam a
mão.
Agora carrego um fardo
pesado,
Por influência desse
legado,
De tempos que já lá
vão.
Ó meu Deus dai-me o
alento,
Não posso com o
sofrimento
Por ter molestado o
povo
E por causa desse
tormento
Fizeste que renascesse
de novo.
Poeticamente falando,
Escrevendo vou
sonhando,
Sobre os paradigmas da
vida,
Aguardo breve, estou de
partida
E cá não hei-de ficar,
Ai nessa curva da
morte,
Olha a minha sorte,
olha o meu azar.
O fardo são arrelias,
são noites, são dias,
Em que ponho há prova,
A fé e a esperança.
E só Deus deve saber,
Porque eu não posso
escolher,
Se vou voltar a ser
criança.
João
Bernardo
Sem comentários:
Enviar um comentário