Ó SIBILA
Ó insana profetiza que não soubeste
Pedir à eternidade a juventude
E na ânsia esquartejante não pediste
O frescor e o rubor em plenitude.
Ó insana porque quiseste
O tamanho da vida em grãos de areia
E esqueceste que a grandeza de uma vida
Se erige como teces essa teia.
Ó imprudente devias saber
Não querer essa cobiça esgueirada
Para quê viver tão longamente
Em perpétua velhice enclausurada?
Acilda Almeida
in “Coletânea Galeria Vieira
Portuense 2018”
Sem comentários:
Enviar um comentário