ESTOU PRESENTE
Se a poesia, me presentear…
já minhas defesas desapareceram,
meu escudo protetor se desfez
e adormeci sem voltar a sonhar!
Se a poesia me der nome...
já não vos posso abraçar, então;
desapareceu o homem, o homem
que ensinou a pensar, ser fiel
e saber amar.
No sofrimento de cada momento
de discórdia e traição; estava a certeza
da minha razão, porque não acreditava
no que me era sedutor!...
Assim, fui... mas estou presente:
(e) em algum coração descontente,
cabe o meu presente... e assim vivo,
vivo na vossa mente.
António P. C. Monteiro
28-29/ Novembro/ 2015
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