quinta-feira, 26 de outubro de 2017

AQUELA CRIANÇA!


AQUELA CRIANÇA!

Dlim dlão... dlim dlão, cabeça de cão (...),
aquela criança repetia o refrão,
cantilena repetitiva que cheguei a aprender,
saltitava com um brinquedo na mão
e repetia, repetia dlim, dlão (...),
sempre, sempre a correr.

Lembrei-me veemente de alguém,
de um passado ainda presente,
crianças são o melhor que o mundo tem
como digna honra de pureza decente.

Dlim dlão e repetia, repetia com alegria
cantiga que balbuciava repetidamente,
dlim dlão... dlim dlão, cabeca de cão (...),
no mundinho daquela criança que sorria,
brincava, saltitava e inocentemente,
repetia, dlim dlão... dlim dlão (...).

(ARTCAR) Artur Cardoso
20-10-2017

Lido por Fátima Cardoso

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