PARQUE DO CARRIÇAL
Parque do Carriçal
Quem te viu e quem
te vê
Pergunto eu,porquê?
Eras um Oásis no
deserto
Que prazer; em ti
respirar
Agora és um abjecto
Que dá vontade de
chorar
Teus pequenos
riachos
Que dentro de
tipassava
Tinha água, tinha
nichos
Da vida que lá
abundava
E o pequeno lago
natural
De água limpa,
cristalina
Ladeado de flores e
canavial
Agora, só tem lixo
por cima
O parque agora é
lixeira
Os plásticos são
por todo o lado
Quem te viu a vez
primeira
Fica triste e
desolado
Por lá, grassa a
poluição
Que agride o
Meio-ambiente
A culpa é de quem
tem a obrigação
E desta, está
ausente
Será que a Junta de
Freguesia
Para o Carriçal
está-se a marimbar?
Se é! Tira assim a
alegria
Das crianças irem
p’ra lá brincar
Nas campanhas
eleitorais
Só se fazem
promessas
Nisto, os políticos
são iguais
Aos vendedores da
banha da cobra
É ignorando todos
parques Carriçais
Que as suas contas
redobra
Foz do Douro, Abril, 2012
António D. Lima
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