NOSTALGIA PELOS
RABELOS
Entre montanhas de
xisto
Em vinhedos
transformadas,
Desliza suave o
Douro,
Como cobra
coleante,
Em paisagens
encantadas.
Vão de velas
desfraldadas
Os elegantes
rabelos,
Rio abaixo até ao
Porto
Levando o néctar
divino.
Como era tão belo
vê-los!
Estas imagens de
sonho
Há muito que nos
deixaram.
Ficou-nos a
nostalgia
De beleza
indescritível
Que aos outros
tanto encantaram.
Já não levam vinho
"fino"
Transportam, hoje,
turistas.
Apesar desta mudança
São um bonito
postal
Prós olhos de todo
o mundo
Deste País,
Portugal!
Maria Antónia Ribeiro
in “Inquietudes”
lido por Maria Augusta Silva Neves
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