CONFISSÃO
A terra de verde vestiu
este lindo promontório!
Outro mais belo alguém
viu
pra fazer dele oratório?
Aqui, dizer poesia,
é rezar uma oração...
aquela que mais queria,
fechei-a em meu coração!
Por timidez ou receio...
há coisas que não
dizemos,
depende sempre do meio
que no momento vivemos.
Porque o falar é banal,
mas se entra o sentimento,
é para nós quase fatal,
manter sensato o momento!
Sempre nos descontrolamos…
toca forte a emoção...
quase sempre libertamos,
todo inteiro o coração!
Porém, a fechar o tema,
e na minha primeira vez,
grito, acabando o poema:
- eu te amo ó meu Gerês!
Lourdes Martins
in “Rubras eram as Pedras”
lido por Ana Maria
Oliveira
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