SABE-ME A POUCO
Sabe-me a pouco a brisa o sol o dia a noite a lua e a
madrugada
sabe-rne a tão pouco a alegria o sabor misterioso da lágrima
que em silêncio abraça a nostalgia
Sabe-me a pouco certo olhar perturbado invadindo meu corpo
e a rnuito pouco mais ainda me sabe
o calor de um abraço que sendo tanto
quase dentro de mim não cabe
Sabe-me a pouco este amor louco
que não pára nunca de crescer em mim
cúmplice dos meus olhos sempre em festa
mas o que me sabe mesmo a pouco é o tempo
por nunca se saber o tempo que nos resta
Alice Queiroz
Lido por Luísa Tavares
Sem comentários:
Enviar um comentário