sexta-feira, 26 de outubro de 2018

“MAR SERENO...”



“MAR SERENO...”

“Mar sereno...” embalado por amenas “brisas do Norte”
por vezes até, “envolto num tempo pardacento” 
a exalar nostalgia “em uníssono com “harmonia!...”

A minha alma “neste sentir de emoções...”
num mesclado “de beleza e acalmia...” 
contempla o Mar encantador “no vislumbre do amor!”

Entre este misto de “sensações...”
“vislumbro a tela das emoções da Vida...”
e sinto-me enternecida e reconhecida 
pelo labor “do homem pescador,
na sua doação até à exaustão
“com amor... com coração!”

A árdua tela da Vida... “não é miragem...”
mas, “eu vislumbro a tela da Vida... na outra margem”
a ansiar etéreo amor e beleza... “em outra miragem!...”

A ondear no “Mar sereno...” eu vislumbro deleitada... 
lá ao longe... sentadas no areal molhado, “que ternura...” 
“lindas crianças numa aura de candura...
“encantadas veêm com o coração...”
         a beleza das conchinhas e dos beijinhos n' areia molhada,
                   que para elas, “é talvez encantada!...”

E que ternura... “estas lindas crianças numa aura de candura...
“encantadas veêm com o coração...”
          a beleza do Céu, do Sol e do Mar, “a pura beleza da Natureza!...”

Helena Maria Simões Duarte
in “Coletânea Galeria Vieira Portuense 2018”

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