MAR... ETERNAMENTE AMAR
Os beijos de ocasião
não contam
Meu amor.
São beijos que se dão
sem valor
Grãos que se dispersam
e não medram
Lábios que se tocam sem
amar
Beijos que se soltam
sem cuidar.
Será errado?
Seja como for
Amar eternamente
Amar, é o caminho que
nos está destinado
E se acaso o rumo for
diferente
Que devemos nós fazer
senão amar
Amar eternamente
Amar, faz parte do
nosso fado.
E se lábios tocamos sem
cuidar
Na busca de um amor
imaginado
Que devemos nós fazer
senão amar
Amar... eternamente,
amar.
Será pecado?
Amar,
não é conta de ciência
exacta
Não consta nas leis da
matemática
Ciência que não temos
no saber
Se os beijos que se dão
em homem ou mulher
São beijos de ocasião
ou não.
Como não temos a
ciência à mão,
Que podemos nós fazer
senão amar?
Que devemos nós cuidar
senão amar?
Amar... eternamente
amar.
Será errado?
E se nos lábios
magoados ficar dor?
Seja como for
Ainda que em beijos
errados
Amar
É sina de quem busca
amor.
E se nos lábios magodos
ficar dor
Em beijos não cuidados
de ocasião
Que devemos nós fazer
senão amar
Se este é o caminho que
nos foi dado
Quando em busca de um
amor sonhado.
Amar... eternamente
amar!
Será pecado?
Angelino
Santos Silva
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