sexta-feira, 26 de outubro de 2018

MAR... ETERNAMENTE AMAR



MAR... ETERNAMENTE AMAR

Os beijos de ocasião não contam
Meu amor.
São beijos que se dão sem valor
Grãos que se dispersam e não medram
Lábios que se tocam sem amar
Beijos que se soltam sem cuidar.

Será errado?

Seja como for
Amar eternamente
Amar, é o caminho que nos está destinado
E se acaso o rumo for diferente
Que devemos nós fazer senão amar
Amar eternamente
Amar, faz parte do nosso fado.
E se lábios tocamos sem cuidar
Na busca de um amor imaginado
Que devemos nós fazer senão amar
Amar... eternamente, amar.

Será pecado?

Amar,
não é conta de ciência exacta
Não consta nas leis da matemática
Ciência que não temos no saber
Se os beijos que se dão em homem ou mulher
São beijos de ocasião ou não.
Como não temos a ciência à mão,
Que podemos nós fazer senão amar?
Que devemos nós cuidar senão amar?
Amar... eternamente amar.

Será errado?

E se nos lábios magoados ficar dor?

Seja como for
Ainda que em beijos errados
Amar
É sina de quem busca amor.
E se nos lábios magodos ficar dor
Em beijos não cuidados de ocasião
Que devemos nós fazer senão amar
Se este é o caminho que nos foi dado
Quando em busca de um amor sonhado.
Amar... eternamente amar!

Será pecado?

Angelino Santos Silva

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