EUROMILHÕES
Ó sorte, que andas à
sorte
tão longe de mim na
vida,
não vislumbras o meu
norte,
sinto-te para mim
perdida.
Por mais que busque, te
chame,
não respondes, emudeces;
faço um auto-exame,
vejo que me não
conheces.
Não sei evidenciar-me,
despertar tua atenção,
como poderás achar-me
se rodas em contramão?
Ai sorte, se tu
quisesses
tocar-me com o teu
poder,
com o bem que me
fizesses
ia a outros socorrer.
Maria
de Lourdes Martins
in “Rubras eram as Pedras”
Lido
por Ana Maria Oliveira
Sem comentários:
Enviar um comentário