sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Poema do NADA



Poema do NADA

Elementos de composição:
-Ester-Arnaldo-Pessanha -Risos e palmas.

. Voaram as cadeiras pelo ar…

Inopinado e por momentos
O grito do Arnaldo fez-se notar…e a Ester na sua galhardia:
-O velhote não quer começar…
Garboso apresenta-se na confusão de sorrisos e declarações…

. Voaram cadeiras pelo ar?…

- O meu comboio não pode esperar…
se não avançar com o poema?

“Nesse caminho que a tua sombra arrasta/
Ilumina-se o sortilégio…/
Nesse caminho é a tua vida natural…/
Atirem cadeiras, soltem gritos e batam palmas…/
Quando a beleza da poesia sentimental…/
Nos atiram à cara…
O poema pode terminar !!!” Afinal...

. Voaram cadeiras pelo ar?…

Se o teu comboio não pode esperar, Arnaldo,
Segue o caminho do Pessanha: - Saiu agora…
E à Ester com a tua idade posso eu bem dispensar!

Como as cadeiras não voaram…
Se faz assim o evento verdadeiro,
Com palavras e sorrisos matreiros…
E que sortilégio…
ao Poema disse: -NADA

Luís Pedro Viana
Condado de Moreira
17 02 2018

1 comentário:

  1. Ah! ganda poeta, Luís Pedro Viana. É que pessoas do Porto, NÃO PERCEBEM, os problemas de quem só pode utilizar os comboios e que, aos fins de semana, apenas há cerca de metade dos dias úteis, chegando a casa para jantar (se houver ATRASOS!) pelas 21h20, onde os senhores do Porto já estão mais do que jantados e, talvez, já a DORMIR! Não se pode só olhar para o próprio umbigo! Os OUTROS, também são gente, que não chega atrasada, e gosta de estar até ao final dos eventos. Gente que respeita os outros, mas gosta de ser RESPEITADA! APENAS isto.

    ResponderEliminar