Poema do NADA
Elementos de
composição:
-Ester-Arnaldo-Pessanha
-Risos e palmas.
. Voaram as
cadeiras pelo ar…
Inopinado e por
momentos
O grito do
Arnaldo fez-se notar…e a Ester na sua galhardia:
-O velhote não
quer começar…
Garboso
apresenta-se na confusão de sorrisos e declarações…
. Voaram
cadeiras pelo ar?…
- O meu comboio
não pode esperar…
se não avançar
com o poema?
“Nesse caminho
que a tua sombra arrasta/
Ilumina-se o
sortilégio…/
Nesse caminho é
a tua vida natural…/
Atirem cadeiras,
soltem gritos e batam palmas…/
Quando a beleza
da poesia sentimental…/
Nos atiram à
cara…
O poema pode
terminar !!!” Afinal...
. Voaram
cadeiras pelo ar?…
Se o teu comboio
não pode esperar, Arnaldo,
Segue o caminho
do Pessanha: - Saiu agora…
E à Ester com a
tua idade posso eu bem dispensar!
Como as cadeiras
não voaram…
Se faz assim o
evento verdadeiro,
Com palavras e
sorrisos matreiros…
E que
sortilégio…
ao Poema disse: -NADA
Luís Pedro Viana
Condado de
Moreira
17 02 2018
Ah! ganda poeta, Luís Pedro Viana. É que pessoas do Porto, NÃO PERCEBEM, os problemas de quem só pode utilizar os comboios e que, aos fins de semana, apenas há cerca de metade dos dias úteis, chegando a casa para jantar (se houver ATRASOS!) pelas 21h20, onde os senhores do Porto já estão mais do que jantados e, talvez, já a DORMIR! Não se pode só olhar para o próprio umbigo! Os OUTROS, também são gente, que não chega atrasada, e gosta de estar até ao final dos eventos. Gente que respeita os outros, mas gosta de ser RESPEITADA! APENAS isto.
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