A DEMOCRACIA QUE TEMOS
A rua deserta.
Apenas um bêbado
deitado no meio do caminho.
Um bêbado meio adormecido
na noite fria de Outono,
tresandando a álcool e a solidão
Passou uma vendedeira
a caminho da Ribeira,
ourada e sorridente,
jamais esquecerá a ligeireza
com que a polícia
o varreu da rua,
livrando-se do empecilha,
acantonado agora
entre muros do
albergue
da rua da Liberdade.
Maria Olinda Sol
Lido por Agostinho
Costa
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