Amar
em silêncio
Outro
adeus
Silenciosamente
no corpo nu do poeta
O
ar leva-me
Ao
ponto de partida
Que
chego a abraçar
Sem
lágrimas
Com
dor de peito rasgado!
Abri
minha porta da alma
Caiu-me
um pecado
Era
invisível a meus olhos
Está
emperrado
Com
ferrugem caída no chão em pó
Xilófagos
da madeira invadem meu armário
Em
que guardo segredos
Minha
prateleira está fraca
As
paredes rachadas pelas fissuras entra frio
Fechadura
encravada
Não
posso fechar minha porta da alma
Guardar
segredos
Dobradiças
rangem de dor
Parafusos
gritam saltando da ilharga
Da
porta de minha alma
Abri
minha porta da alma
Entra
na minha casa despida
Fria
só
Contigo
em segredo!
Angelo Vaz
Gostei.
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