quarta-feira, 29 de março de 2017

MAR!


MAR!

Mar!
Eu ajoelho perante a tua imensidão,
a tua força, a tua teimosia, o teu canto,
o teu encanto!

Mar!
Espelho meu, diz-me o que vês?
O que vejo, digo-te eu...
Coragem, tenacidade, a valentia,
de continuar a trazer dia, após dia
nas tuas marés, melodias, sonhos,
carícias que lanças a meus pés.

E a bruma, Mar,
que algumas vezes tristemente te encobre,
não é mais do que um manto protector,
para abrigar a tua alma franca e nobre,
das tormentas da vaidade, ganância e desamor,
que proliferam em teu redor

Mar!
Aqui te deixo meu preito,
em silêncio porque as palavras
que enchem o meu peito,
às tuas vagas hoje vou juntar,
nas lágrimas que a tua emoção
da minha alma fez brotar.

Bendito sejas, Mar!

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