A
POESIA É LIVRE
Por
lerem meus poemas, amordaçaram
A
vontade de quem os queria conhecer
No
ciúme do critério impuseram
O
que podiam ou não ler
E
são nestas amarras da impotência
Em
compungido silêncio da proibição
Que
nos mergulham no silêncio da noite
E
a tristeza que se via em seus olhos
Eram
os mesmos olhos que se via alegria
Quando
eles poisavam nas folhas
De
um livro de poesia
E
no dia em que não te deixes amordaçar
Terás
nessa razão a força da tua revolta
Voltaras
a ter vontade de abraçar
Os
poemas que andem à tua volta
Amarás
os poemas e até os declamar
Ris,
choras e faças o que fizeres
Ama
se quiseres voltar amar
E
lê os poemas que tu quiseres
Foz
do Douro 30 Setembro 2016
António D. Lima
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