IMPEDIDO DE VOAR
As asas que me faziam voar
Estão presas, sem movimento
Meu afim não posso alcançar
Entrego-me ao sabor do vento
O ar que respiro está intragável
Às nuvens não posso chegar
Da lama quero sair mais viável
À doce paixão que me entregar
Não me alimento de migalhas
Para me entregar ao amor
Minha vida não pode ter falhas
Por ela dou sempre o melhor
Fluir no tempo para me libertar
Das cadeias que me sinto preso
Tentar esquecer os pesadelos
Desta dura batalha, sair ileso
Não quero divagar em loucuras
Que me darão mau resultado
Bons momentos acontecerem
Para darem a volta ao passado.
Espinho, 14 de Setembro de 2016
António Rodrigues Gonçalves
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