A Caminho do Pátio de Sta Luzia.
- A boneca no passeio
Tomei como definitivo este encontro
da boneca abandonada no passeio.
Nada temo por um destino igual, pode
até amanhã não aparecer.
O singular é ser pertença de uma criança
que a abandonou por não ter serventia;
não lhe era útil para a sua companhia.
Estava partida, sem pernas, desgrenhada,
era "lixo" a pobre amargurada.
Olhei para um lado, depois para outro
queria encontrara o caminho
daquela que ali veio parar e nas placas
das estradas de cima para baixo
Braga, Maia e Moreira, indicavam.
A boneca abandonada ali ficou,
não seguiu o seu caminho,
por ela eu passei com o mesmo olhar curioso
p´ra saber se amanhã ainda me interessava
a história desta boneca.
Pode haver um fim, será que a menina
a perdeu, deitou fora ou posta ali no caminho
para eu lhe dar um destino?
É coisa pequena mas fica ao abrigo
de qualquer sofisma
a boneca da menina.
Tomei como definitivo este encontro
da boneca abandonada no passeio.
Nada temo por um destino igual, pode
até amanhã não aparecer.
O singular é ser pertença de uma criança
que a abandonou por não ter serventia;
não lhe era útil para a sua companhia.
Estava partida, sem pernas, desgrenhada,
era "lixo" a pobre amargurada.
Olhei para um lado, depois para outro
queria encontrara o caminho
daquela que ali veio parar e nas placas
das estradas de cima para baixo
Braga, Maia e Moreira, indicavam.
A boneca abandonada ali ficou,
não seguiu o seu caminho,
por ela eu passei com o mesmo olhar curioso
p´ra saber se amanhã ainda me interessava
a história desta boneca.
Pode haver um fim, será que a menina
a perdeu, deitou fora ou posta ali no caminho
para eu lhe dar um destino?
É coisa pequena mas fica ao abrigo
de qualquer sofisma
a boneca da menina.
Luís Pedro Viana Condado de Moreira
03 de Set. 2015
in “Colectânea de
Poesia da Galeria Vieira Portuense 2015”
lido por Francisco Ferreira
Sem comentários:
Enviar um comentário