sábado, 6 de agosto de 2016

SERÁ!


SERÁ!

Será o que escrevo tem veia poética!
Se é boa ou má; não sei!
Não sigo o que chamam de métrica
Escrevo só o que senti e pensei

Não me interessam as redondilhas,
Nem tão pouco a pontuação
Nem os monossílabos ou polissílabas
Escrevo o que me dita a minha intuição

Não obedeço às regras
Feitas por imposição
A minha faculdade de letras
Foi a vida, a rua e a falta de pão.

Para mim a poesia
É feita de rimas ou não
Escrevo temas do meu dia-a-dia
Liberto de qualquer obrigação.

Mas… Se tiver defeitos de Elisão
E não seja sílaba poética
Temos um poema então
Feito por falta do que chamam; métrica

Escrever da forma que sinto
Foi e é a minha obrigação
Escrevo as verdades; não minto
Quer gostem do poema ou não.

Foz do Douro, 14 de julho. 2016
            António D. Lima

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