SERÁ!
Será
o que escrevo tem veia poética!
Se
é boa ou má; não sei!
Não
sigo o que chamam de métrica
Escrevo
só o que senti e pensei
Não
me interessam as redondilhas,
Nem
tão pouco a pontuação
Nem
os monossílabos ou polissílabas
Escrevo
o que me dita a minha intuição
Não
obedeço às regras
Feitas
por imposição
A
minha faculdade de letras
Foi
a vida, a rua e a falta de pão.
Para
mim a poesia
É
feita de rimas ou não
Escrevo
temas do meu dia-a-dia
Liberto
de qualquer obrigação.
Mas…
Se tiver defeitos de Elisão
E
não seja sílaba poética
Temos
um poema então
Feito
por falta do que chamam; métrica
Escrever
da forma que sinto
Escrevo
as verdades; não minto
Quer
gostem do poema ou não.
Foz do Douro, 14 de julho. 2016
António D. Lima
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