NAS PALAVRAS QUE VOAM
Nas palavras que voam
Há silêncios parados
De histórias que contam
Sonhos perdidos, sonhados…
Palavras que não voltam
A raiz do pensamento;
Sonhos que se revoltam
E regressam em lamento.
Gravadas a preceito
São punhais a ferir de
dor;
Atingem forte no peito
Com ódio, com amor...
Mas a magia é tão forte
Numa palavra sentida
Que até se rende a morte
A palavra que é vida...
Jorge Braga
in Amenas Tempestades
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