DO LIVRO “MEU TEMPO, MEU DONO”
Amar-te assim, serena mansamente
C’ao alma junto a ti, aconchegada,
É viver neste undo, alheia, ausente,
Pois, para além de si, não há mais nada!
E prometo, meu amor, estar presente,
Fazer da tua noite a madrugada…
Das tuas dores, a luz do sol poente,
Enquanto a vida em mim, for alvorada!
Depois amor, porque o depois existe!
Eu far-te-ei de luto, magra e triste,
Que a vida são etapas contra o vento!
Mas sei o meu amor, e não me iludo
Mesmo morrendo, inda serei tudo.
Pois fiz da minha vida, o teu contendo.
Maria de Lourdes Martins
Lido por Leonor Reis
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