VIDA
Que
queres de mim?
Vida,
que queres de mim,
Que
não entendo?
Que
dias são estes,
Que
me doem tanto?
Enquanto
vivo,
Numa
tela branca,
Os
meus olhos pintam
Cores
esquecidas,
Em
movimentos brandos...
Á
minha volta, as palavras voam,
Gritando
por um Deus ausente...!
Distração
eterna,
Que
vive o presente...
Ah!
E
esta solidão,
Que
me invade?
Este
torpor que me acontece?
Esta
prisão aberta,
Que
eu queria que fosse gente!
Já
não me ouço!
Quando
te fores de vez,
Vida,
Por
favor,
Se
puderes,
Apaga-me
a luz,
Que
anoitece...!
Daniel Horta Nova
in “Farrapos de Alma”
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