quarta-feira, 19 de novembro de 2014

ACASO



ACASO

Guardei um destes dias um olhar consentido
De um desejo embrião
Nascido ao acaso
E segredado em pensamento ocasionais
Trocamos palavras
Com pretexto banal
Sem rumo nem tema
Que nos tornam cúmplices no querer
Confirmado o sentir
O silêncio guarda os instantes
O veludo espera pela mão… tarda o tempo e foge lenta a vida
Desatado pois o laço
Num qualquer dia único
Saberemos no presente a memória do vivido…
O poema…

Manuela Caldeira XI. 2014

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