BUSCA
Luz,
ânsia, piedade,
que
antes nunca eu pudera ver,
do
agora, não, sinto saudade,
d’aquele
sonho, ou não, que quero ser.
No
porto, o canto navegante,
vindo,
do mar o mais profundo,
quando
passas eu sempre errante,
na
morte, sonho a vida num segundo
Em
altos sonhos, me diluo,
por
ignorância, no ar, fico amarrado,
me
engasgo, não, eu me procuro,
em
projectos de vida, ou sonho, ou sonhando.
Ricardo
Braga
lido
por Rita Braga
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