MÃE
Ó
Mãe abençoada que em teu ventre geras vida!
Teus
sentidos entorpecidos por tamanha dor!
As
veias latejando num esforço supremo,
Em
total abnegação, dás a vida por outra se preciso for.
E
num derradeiro esforço, virando a cara à dor
Que
se intensifica e percorre todo o teu ser,
Obedecer
à Natureza e redobras o esforço,
Rasgando
tuas entranhas, num sacrifício de amor.
E
naquela hora sublime e traumática,
Expeles
o fruto gerado em teu corpo quente e latejante,
E
nesse momento, acontece mais um milagre!
Eis
que nasce uma nova vida para este Mundo inconstante!
Ó
Mãe abençoada! Entre lágrimas, sangue, suores e sorrisos,
Depositam-te
nos braços, teu menino perfeito
E
tu Mãe, exausta mas feliz, num acto sublime de amor
Afagas
carinhosamente contra o peito, o filho amado de ti nascido!
Ester de Sousa e Sá
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