LUTAR
SEM ARMAS
Já
chorei o que tinha a chorar hoje!
Só
amanhã talvez… ou talvez não!
Minha
aventura anda arredia e foge
E
eu impotente p’ra deitar-lhe a mão!
Mas
hei-de resistir! Que não me arroje
Como
vencida, a soluçar, no chão!
Não
vou deixar que qualquer dor me anoje
Mesmo
que fira, fundo, o coração.
Lutarei
sempre, mesmo contra mim
Se
for o caso. E, sem desfalecer,
Continuarei
de pé, chorando ou não.
Luto
sem armas, sem qualquer bordão!
Só
com coragem… P’ra ganhar?... Perder?
-
Ninguém irá sabê-lo antes de mim.
Maria Ramajal Jorge
16-10-2003
in
“Na flor da velha idade”
lido por Leonor Reis
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