quinta-feira, 17 de abril de 2014

25 DE ABRIL



25 DE ABRIL

Foi um grupo de capitães
Que numa madrugada primaveril
Gritaram guerra nunca mais
Para assim nascer Abril

Arriscaram a própria vida
Estava em causa um país novo
E o fascínio de saída
Pelos militares e o povo

Vivia-se em ditadura
Sem liberdade de expressão
Em que o fascismo era a figura
Do regime da nação

Que da prisão tortura há morte
O povo nunca se esquece
Porque era essa a má sorte
Nas mãos de PIDE D.G.S.

Fascismo que morreste
Com a força da nossa razão
Nós não te pomos flores
Lutamos com elas
Que é o cravo que temos na mão

Aquela flor encarnada
Que nos trouxe grande esperança
Que deu regalias a quem trabalha
E arrancou das prisões
Os direitos da criança

E agora em liberdade
Podemos falar e gritar
Porque assim somos iguais
Vinte e cinco de Abril sempre
E fascismo nunca mais

José Oliveira Ribeiro

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