O CORPO MORTO…
O corpo desnudo e morto de Jesus
Exposto à luz do dia, à claridade
Pregado em dureza na sua cruz
Clamou em procela Sua verdade.
Casta voz erigida em dura luz
Sofrendo na escuridão o amplo ousar
Seria o sinal gritante que conduz
O homem itinerante, a não errar.
Mas Sua voz sofrendo e agoniada
Bebendo a dor, o fel e a amargura
Não mudou a Humanidade a haver ser!
Porque a cegueira crescente em seu nada
Que recusa a verdade e a brancura
Não vê utilidade em Seu sofrer…
Acilda Almeida
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