ABRAÇO
Aqui neste papel ( a minha carta
leva um pedaço do meu coração!)
juro in aeternum - Nada nos
aparta.
Nem o silêncio, nem a escuridão.
Ambos nascemos junto ao mesmo rio
E vimos, ambos, sempre o mesmo
mar
Por isso o nosso cântico tardio
Diz que «sofremos sim mas
devagar...»
Teu nome é Fonte... O meu Estrela Morta…
Ao pé de nós, quanta ironia vã!
Os outros não nos vêem? - Não
importa.
Riem? - Talvez que chorem
amanhã…
Pedro Homem de Mello
in “Colectânea de Poesia sobre o Porto”
lido por Ana Maria Oliveira
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