SEM VOLTAREM
Era a faina, com esperança
de regresso abastado...
na imensidão das águas;
que prometem sustento...
onde a longitude... dá a ilusão
de que as estrelas, se lavam
nas águas prateadas!...
Era a labuta nocturna:
onde o mar se faz chão!
E as estrelas, deixaram de adornar
a direcção...
E se fez o desalento!
Sem voltarem, ao local de partida;
por lá ficou, a coragem tão destemida
que a fé acompanhava sempre
até à última faina; inacabada...
pela fúria do vento, de onde a terra
não se via!
Nem a esperança de a pisar!...
12/Junho 2019
António P. Costa
Monteiro
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