QUANDO O SILÊNCIO SE TORNA ENSURDECEDOR
É na tua alma
Que os ecos
Rasgam, dilaceram
O teu corpo
Pelos gritos
Que prendes na garganta
Da tua alma amada
Cansada…
Onde o silêncio
Rói-te por dentro
Por teres receio
De seres, tu mesmo
Por teres medo de mostrares quem és
Ajoelhas-te
Pedes perdão
Por aquilo que não és
Que não crês
É aí que o silêncio te leva a loucura
E se torna ensurdecedor
Os gritos… a tua dor
José Guterres
in “O Poeta Perdido… O Outro Lado”
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