quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

OS MAGOS DE FARIA 2018




ABRAÇO POÉTICO ONDE ELE TEM ACEITAÇÃO!

OS MAGOS DE FARIA 2018

Dos reis magos sabe a gente,
E é a história que o diz,
Escrita por Gil Vicente;
Pois Leonor assim o quis.

O presépio foi o destino,
Dos três reis, foi a razão;
Para adorarem o menino,
Que anuncia a salvação.

E quando junto ao monarca,
Os magos se apresentaram;
O Melchior se destaca,
Dizendo o que combinaram.

“da Pérsia, Saara e Arábia,
Com todos os seus estados;
Somos senhores do domínio,
Todos somos reis coroados.”

E Melchior continuou,
Com soberano louvor;
Sobre a estrela que os guiou;
Para verem o salvador:

“Um novo astro ali vimos,
Que sumamente luzido;
Nos conduziu até aqui,
A adorarmos um Deus nascido.

Que do nada criou tudo,
Que ilumina a terra e os céus;
E até mesmo se aclama,
O novo rei dos Judeus.”
           E conclui:
Eis aqui o fim que nos trouxe
A uma região tão distante,
Queremos pois que nos digas,
Onde nasceu esse infante.”

E antes de Herodes falar,
Responder ao perguntado;
Disse o preto Baltazar
Num latim malfalado:

“Aurto rei, graudi sior
Da Judeia e seus e seus eruditas,
Os céus proferem seu reina,
Por sécuras infiritas.

Herodes, monarca Augusto,
Sarbe mim vezes venturoso,
Por gozares em teu reina
Como um senhor poreroso.”

Foi então que o rei Gaspar,
Apontando para o céu;
Disse a Herodes para olhar
Onde a estrela apareceu:

Pois é nesta direção
Dessa luz incandescente,
Nos aponta a salvação;
Do Deus omnipotente,

Virá com o nascimento,
De um sagrado menino;
Que trará a todo o tempo,
A presença do divino.

Será o Rei dos Judeus,
Assim rezam as escrituras,
E foi mandado por Deus
Para proteger as criaturas.

Herodes sem conhecer,
Toda esta revelação;
Onde o menino vai nascer,
Para ser rei ou salvação,

O Melchior e o Gaspar,
Ficaram sem saber nada,
Tal como Baltazar,
Que no latim tropeçava.

E do monarca partiram,
Para Belém da Judeia;
E na estrela que seguiram
Percorreram muita areia.

Dias e noites seguindo,
No céu a luz tão sagrada;
Na procura do provindo,
Ainda hoje venerada.

Haverá sempre o Natal
Está em nós sempre presente;
Se destruirmos o mal
Há Natal para toda a gente.

José Faria

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