SONETO DO AMOR TOTAL
Amo-te tanto, meu
amor... não cante
O humano coração com
mais verdade...
Amo-te como amigo e
como amante
Numa sempre diversa
realidade
Amo-te afim, de um
calmo amor prestante
E te amo além, presente
na saudade
Amo-te, enfim, com
grande liberdade
Dentro da eternidade e
a cada instante
Amo-te como um bicho,
simplesmente
De um amor sem mistério
e sem virtude
Com um desejo maciço e
permanente
E de te amar assim,
muito e amiúde
É que um dia em teu
corpo de repente
Hei-de morrer de amar
mais do que pude
Vinicius
de Moraes
Lido
por Jorge Carvalho
Sem comentários:
Enviar um comentário