quarta-feira, 26 de setembro de 2018

ESPINHO VAREIRO



ESPINHO VAREIRO

Espinho vareiro
virado pró mar
reluzente
olhado de frente
de face erguida
olhar apontado
catedrais de sonhos
feitos de mar
encantos tamanhos
irás deslumbrar
tocam sereias
concertos de saudade
 dos filhos
que ficaram no mar
mar de sangue
mar de fogo
trofeu de braveza
e de coragem são
homens do povo
são amantes do mar.

Manuel Fernando
in “Quase um poema”

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