AMOR NA POESIA
vivo entre os demónios com o sossego
a ser minha companhia
quando a solidão
se abandona ao relento no leito da morte,
ergue-se na metamorfose da escrita
o meu grito
não tenho medo dos infernos!
Mesmo que sejam uma força adversa
ao sonho, neste amar incondicional
a poesia - momentos únicos de prazer
erguem-se,
entre a alegria e a tristeza
entre a beleza e as lágrimas,
na epifania mágica da palavra poética
rumo à eternidade
Paulo Ricardo Cunha
in “Opus - selecta de poesia em Língua Portuguesa”
lido por Beatriz Maia
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