AMOR
Será que a felicidade é um mito,
Ou uma paixão desconforme,
Que arde no peito e consome?
Será então minha vida,
Sina de amar até à morte?
Melhor sina não desejaria,
Nem escolher melhor sorte,
Com amor festejo a vida,
E sem preâmbulos ou lamentos,
Solto poemas de amor ao vento.
Tenho meus amores predilectos,
Espalhados pelo mundo,
Raízes minhas florindo,
Saudades no peito carrego,
Mas calo o pesar bem fundo,
Guardo comigo a esperança,
A alegria me bata à porta,
Em qualquer ocasião carente,
O amor acumulado festeje,
Vire chave de condão para sempre.
Amor essência da vida,
A tal partícula divina,
Que habita os corações,
De todos os povos de bem,
Num abraço vos envolvo,
Quanta ternura sentida,
Pelas amizades também!
Ester de Sousa e Sá
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