CHUVA DE CAMÉLIAS
Chuva mansa de camélias
brancas e rubras,
Deleite para meus olhos
Pedaços de vidrilhos
cintilantes,
Enfeitam meu espaço
Refulgem como estrelas
brilhantes
No rasto da galáxia
navegam errantes,
Êxtase,
Deslumbramento,
Delírio,
Rasto de perfume mavioso,
Embala meu espírito
peregrino,
Procuro lugar para
descansar meu tormento,
Voo para o firmamento,
Ultima instância do meu
sentir,
Chuva de camélias povoam
meus sonhos,
São fantasias rendilhadas
Que invadem minha
alquimia,
Já não sou eu,
Já não pertenço,
Sou apenas nota leve
Que flutua na voz do
tempo
Sou chama ténue
Que brilha no firmamento.
Ester de Sousa e Sá
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