MINHA PRENDA DE NATAL
Numa esplanada por Barcelona ou Madrid
já nem recordo o sítio ou se foi por aqui,
contava-mas desventuras, emocionado.
_ sou Serôdio Felizardo Pingado.
Num sopro cálido disse vai adeus
não te percas, que te proteja Deus
e viradas as costas seguiu rua fora
_ confesso não voltou até agora.
De seu nome Catarina - espere senhor
permita que volte atrás por favor.
Olhou-me e disse já não te quero
que é por outro encanto que espero
pois não passas dum pinga-amor
sempre a bater asas qual beija-flor.
Chamava-se Carlota, momento por favor
não é essa, voltemos ao princípio senhor.
Disse-lhe querida não te prendas
e comigo sequer te ofendas
que fico bem com a tia da Laurinda
mulher serena esbelta e linda.
E falou-me de Laura, Clarice, Ausenda,
Fátima, Rosa e Sofia q'era uma prenda.
- Mas esperem que já conto a parte final
deste breve conto de Natal,
que de tanto escolher perdeu a Maria
única mulher que amava e queria
Cito Loio
15 a 18 de Dezembro
2016
(Poemas sem data nem
valor)
Sem comentários:
Enviar um comentário