MÃOS
Mãos
abençoadas que afagam de mansinho
E
dão carinho e conforto,
Mãos
que com ternura nos afagam o rosto,
Mãos
trementes que choram o que a alma sente
Quando
a dor nos fere profundamente,
Mãos
de pintor, pincéis de inspiração,
Que
nos deleitam o coração com as obras que compõem,
Mãos
de artesão que criam e tecem rendilhados de amor,
Mãos
carinhosas que se estendem a quem precisa com candor,
Amparam
e aquecem o coração carente.
Mãos
que ganham o pão,
Calejadas,
ásperas e rugosas que o trabalho endureceu,
Mãos
que trabalharam toda a vida em total abnegação,
Mãos
velhinhas que a idade desfigurou,
Eram
assim as da minha Mãe,
Que
todos os dias se erguiam
Para
louvar a Deus Nosso Senhor,
Benditas
as Mãos de minha Mãe!
Porque
eram as mais belas e preciosas,
Por
serem as Mãos de minha Mãe!
Ester de Sousa e Sá
in
“O Meu Sentir”
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