TEMPO DE OUTRORA
Quero passear pelos campos fora,
como no tempo de outrora...
quando eu era pequenina...
que brincava, corria, sorria e saltava
quando passeava pelos campos fora!
Nesse tempo de outrora...
eu recordo... "o
tempo de Primavera”
que logo, no alvorecer da luz do dia
eu acordava mesmo deleitada...
com a melodia do chilrear da cotovia!
Em tempo de festa... era uma alegria!
Maravilhada... eu inspirava o cheirinho das flores
nos alegres passeios com a Família, "os meus amores!...”
Nesse tempo de outrora...
quando eu era pequenina...
eu recordo que brincava, corria, sorria e saltava
quando passeava pelos campos fora!
Nesse tempo de outrora...
eu recordo… “o tempo
de Verão”
na quietude do nascer do dia
e antes, do romper do Sol
eu ouvia a melodia do chilrear do rouxinol!
Era um tempo feliz... eu sorria
e todo o dia, em alegria...
eu via as lindas borboletas de multicor
em precioso e encantador labor!
Velozes esvoaçavam e pousavam
suavemente, numa e noutra bela flor!
Nesse tempo de outrora...
quando eu era pequenina…
eu recordo que brincava, corria, sorria e saltava
quando passeava pelos campos fora!
Nesse tempo de outrora
Eu recordo… "o
tempo de Outono"
por vezes, já pardacento ao romper do dia
até, parecia que o sol se escondia... »
e já, corria uma aragem firia. ^
Era tempo de certa monotonia e até, de nostalgia...
sentia saudade da luz do Sol a brilhar
estava já, sedenta de me encantar!...
Nesse tempo de outrora...
Quando eu era pequenina...
eu recordo que brincava, corria, sorria e saltava
quando passeava pelos campos fora!
Nesse tempo de outrora...
eu recordo... "o
tempo de Invernia".
Nas intempéries... relampejava e trovejava,
quase sempre chovia, fazia frio e ventania
já, rompia gélido... o dia a dia
e mais cedo, anoitecia.
Nesse tempo, eu era uma criança pequenina,
mas, já andava na escolinha,
então, "era
tempo de mais calmaria…
na doce companhia da
Família,
a brincar… e a ouvir
histórias de encantar..."
mas também, "empenhada
em aprender, ler e estudar”
da forma que, "o
meu adorável Paizinho me educava"
E assim, ternamente... me falava:
- "Leninha, se
tem que fazer e tem; "faça com Amor e Bem!...”
E foi assim, “a minha doce... Infância
de feliz e
encantadora… vivência!"
Nesse tempo de outrora…
quando eu era pequenina...
que brincava, corria, sorria e saltava
quando passeava pelos campos fora!
A pureza... beleza...
e "Amor... na Infância!"
"São sublime alegria... da mais linda poesia!”
Helena Maria Simões Duarte
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