quarta-feira, 25 de novembro de 2015

AMEI EM SILÊNCIO


AMEI EM SILÊNCIO

Quantas luas prateadas comtemplei
Estações intermináveis sobrevivi
Várias tempestades insertas que passei
Tantas chuvas que me levaram os olhos e a alma

Tantas lágrimas vertidas de tristeza
Tantas horas e dias intermináveis que contei
Esperando um dia você aparecer
Quanto amor em meu peito deixei guardar

Olhei-me no espelho, a velhice a chegar
Percebi que amei você em silêncio
No escuro de minha desesperança
Na penumbra de minhas lamentações

Nem minha voz conseguia mais ouvir
Só pensava em ti, e existir
Nos momentos guardados na memória
Onde minh 'alma sabia da tua ser, morada

Em silêncio profundo fiquei
Esperando a certeza chegar
Foi-se o tempo e acabou a alegria
De um dia gritar este amor, para eu escutar.


Resposta a um poema meu, enviado a minha grande amiga poetisa Lu Cruz de Manaus, Brasil.

João Nunes Carneiro

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