quinta-feira, 24 de setembro de 2015

SAUDADE


SAUDADE

Saudade palavra calada dentro de mim,
Que me sussurra poemas de amor sentido,
Esta saudade premente, tão sofrida,
Que confrange minha alma e faz aí nascer poesia.

Saudade, pranto guardado dentro de mim,
Faz-me voltar ao passado e entristece meus dias,
Nesta solidão do entardecer da vida,
Ah! Quanta saudade da juventude perdida!

Quantos sonhos, quantas ilusões desmedidas,
Tudo no passado ficou onde ousei sonhar um dia,
Saudade daquele amor forte que em meu peito ardia,
Que me faz recordar a vida passada com nostalgia.

Saudade de rebentos meus florindo em promessas de amor,
Agora seguem seu curso em livre arbítrio,
Como tem sido difícil esta separação desdita,
Ah! Como seria bom podermos recuperar a vida já vivida!


Ester de Sousa e Sá

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